O evento de inauguração da nova sede do Crédito Agrícola do Alentejo Central, no dia 19 de julho, ficou marcado pela presença do secretário de Estado da Agricultura, João Moura.
À margem da iniciativa, disse aos jornalistas que “esta foi uma cerimónia muito simbólica daquilo que tem sido o percurso desta instituição de crédito centenária do nosso país, que tem sido o garante e a ajuda em locais mais recônditos de Portugal de grande proximidade ao mundo rural e ao agricultor”.
Para o governante, “a presença aqui do Ministério da Agricultura é um sinal de gratidão por aquilo que têm feito ao longo de todas as décadas em prol da agricultura e dos agricultores portugueses”.
Considerou que “a Caixa tem sido uma instituição que tem acreditado numa atividade que tem muitas especificidades, que é a atividade agrícola, que tem um risco mais acrescido, que está dependente de fatores externos que nem sempre o Homem consegue controlar”, ressalvando que, “nesse sentido, a Caixa tem sido parceiro leal da agricultura portuguesa”.
Falando em termos gerais do setor agrícola, o secretário de Estado avançou que “a primeira grande tarefa que temos em mãos é darmos um prestígio e uma dignidade a uma atividade que tem sido muito depreciada junto da população portuguesa, daqueles que estão mais concentrados nas zonas urbanas e que não têm um conhecimento mais intrínseco e de proximidade daquilo que são as atividades do mundo rural, que representa a grande maioria do território nacional”.
Nesse âmbito, reforçou que “a primeira grande missão é ajudar a desconstruir a imagem negativa que existe desta atividade, incluindo a nível dos mais jovens que, por exemplo, pouco têm escolhido esta área no ensino superior”.
João Moura sublinhou que “os produtos que se fazem em Portugal aos mais diferentes níveis, seja o azeite, as amêndoas, carne de porco, frutos vermelhos, pera rocha, queijo ou vinho, são considerados os melhores do mundo”, apontando que “devem encher de orgulho aqueles que os produzem e que os dão para o privilégio daqueles são os consumidores portugueses”.
Anunciou ainda que “estamos a fazer uma grande aposta na internacionalização e na exportação dos nossos produtos para que os outros países tenham o mesmo privilégio que nós temos”.
Texto: Redação DS / Marina PardalFotos: DS
Fonte: Diário do Sul, 6 Agosto 2024
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